O BETISMO CULTURAL

Por: Simia Elegans

É difícil dizer o que seria, mas eu comparo com o câncer. O betismo pode ser considerado uma doença psicológica que consiste na aceitação de cometer atos humilhantes para a figura que o infectado esteja interessado. 

O betismo tem certos estágios e não necessariamente vai envolver algo sexual. Existe o betismo platônico; o estágio mais fraco é o que a maioria dos homens se encontra, homens que geralmente tentam manter a aparência normal, mas com pequenos estímulos já mudam. Eles se recusam a irem contra a figura que têm interesse quando é algo sério, no máximo vai ser algo superficial, por exemplo:

"Hahahhaaha mulher tem que ficar calada."

Aí aparece a mulher que dá o mínimo de afeto e o cara vira um cachorrinho.

O estágio mediano é quando o beta já tem medo de se impor contra a maioria, mesmo que seja contra figuras que não sejam dele. A masculinidade foi tão reprimida que não existe mais aquela vontade de se defender. Geralmente, filhos de mãe solteira são assim ou filhinhos da mamãe que nunca ousaram se impor de maneira séria contra a mãe.

O estágio avançado é o que cai mais próximo à idolatria. Nisso, o beta não tem mais vergonha de admitir ser beta e muitas das vezes gosta da humilhação, visto que nesse estágio o masoquismo é comum. Nesse estágio, o beta já está disposto à humilhação física, tudo para conseguir uma reação positiva daquele que tem seu interesse.

No fim, o betismo faz com que o maior medo do homem seja a rejeição, tornando-o um completo cachorrinho domado.

Tem cura?

É um caso bem complicado que somente fazendo uma análise da vida inteira do beta para ter uma solução.

O betismo tem religião específica?

Não, mas o paganismo dá mais tendências ao betismo.