Dom Williamson, o Bispo "Rosa-Cruz" e Pe. Laguérie, IBP escondem a invalidez do "Novo Rito de Ordenação" de "Paulo VI"
Traduzido por: Gabriel Sapucaia
Fonte: https://www.virgo-maria.org/articles/2008/VM-2008-12-02-A-00-Diversion_de_Mgr_Williamson.pdf
O ex-anglicano, Mons. Williamson à la Rose, e o padre Laguérie tentam desviar a atenção para ocultar o novo rito conciliar ecumênico, radicalmente inválido, de "consagração" episcopal (18 de junho de 1968).
Preocupado com a crescente conscientização dentro da FSSPX sobre a missão confiada à sua obra por Mons. Lefebvre, de perpetuar o sacerdócio sacrificial católico sacramentalmente válido, o bispo à la Rose da FSSPX, Mons. Williamson, tenta desviar a atenção do novo rito conciliar de "consagração" episcopal (modificado e "reinventado" 100% em 1968 por Montini-Paulo VI) para o novo rito conciliar de "ordenação" presbiteral (ligeiramente, mas astuciosamente modificado).
De forma bastante significativa, o graduado de Cambridge, discípulo de Muggeridge (ex(?) Fabiano), infiltrado desde 1972 ao lado de Mons. Lefebvre, intervém por sua vez algumas semanas após o padre Laguérie, em uma carta pública ao padre Bouchacourt, ter tentado dissuadir Mons. Fellay de proceder a uma nova ordenação sub conditione de um clérigo desertor do IBP (o Padre G.), que se juntou à FSSPX após ter sido ordenado no IBP por um pseudo-"bispo" conciliar sacramentalmente inválido.
Quem e por que, desde a morte de Mons. Lefebvre em 1991, desviou o objetivo sobrenatural da OPERAÇÃO-SOBREVIVÊNCIA das sagrações de 1988, para atribuir à FSSPX esse FALSO objetivo prioritário de "reconciliação" com a Roma conciliar (na verdade, a "reconciliação" da FSSPX)?
Quem, desde 2000, PROMOVEU, e por quê, o FALSO pré-requisito da autorização da missa de São Pio V?
Por que não foi levantada a VERDADEIRA questão do restabelecimento do VERDADEIRO sacerdócio de VERDADEIROS sacerdotes, ordenados por Bispos VALIDAMENTE consagrados segundo o rito VÁLIDO das Sagradas Ordens?
Quem INVENTOU, e POR QUE, o falso pré-requisito do levantamento das "excomunhões"?
Por que não foi levantada a VERDADEIRA questão da revogação do Pontificalis Romani INVÁLIDO de 1968 e do restabelecimento do verdadeiro rito de consagração episcopal VÁLIDO anterior a 1968?
Para que serviria, afinal, fazer a VERDADEIRA missa ser celebrada por FALSOS sacerdotes?
Seria que, depois de obrigar VERDADEIROS sacerdotes a celebrar uma FALSA missa, agora se pretende fazer a missa do VERDADEIRO rito ser celebrada por FALSOS sacerdotes?
Seria que se deseja "conciliar" os VERDADEIROS sacerdotes que ainda celebram a VERDADEIRA missa com um clero tão INVÁLIDO quanto o FALSO CLERO ANGLICANO?
Para desorientar melhor seus colegas clérigos da FSSPX, assim como os fiéis da Tradição que se preocupam com a validade sacramental de seus sacerdotes, Mons. Williamson tenta, em 15 de novembro de 2008, em seu blog (cf. anexo), introduzir um novo sofisma baseado em uma dupla negação, absolutamente anticatólica e contrária aos termos infalivelmente especificados por Leão XIII em sua Bula de 1896 Apostolicae Curae, uma verdadeira vitória de Lepanto litúrgica do sacerdócio sacrificial católico, nos quais o grande Papa pôde concluir com toda força lógica declarando as pseudo-"Ordens" Anglicanas "Absolutamente nulas e inteiramente vãs".
O ex(?) anglicano, bispo da FSSPX, alega agora que:
"Enquanto o novo rito puder ser considerado como não excluindo o sacerdócio autêntico, ele poderá ser utilizado para ordenar validamente verdadeiros sacerdotes."
Para isso, o bispo britânico da FSSPX menciona:
"As modificações feitas nos ritos sacramentais da Igreja latina – pelo Papa Paulo VI, em particular" e responde àqueles que consideram que essas mudanças "tornam esses ritos automaticamente inválidos".
Mas onde a astúcia grosseira de Mons. Williamson se revela imediatamente é quando ele reduz a questão da validade sacramental das "ordenações" conciliares ao único problema apresentado pelo novo rito conciliar das "ordenações" presbiterais:
"As palavras da nova Forma da ordenação sacerdotal não foram elas próprias nitidamente modificadas."
Mas o ex-anglicano não menciona em absoluto o novo rito de consagração episcopal, para o qual TODA a forma foi modificada e completamente "reinventada", já que o texto do rito da Igreja latina foi substituído por aquele inteiramente fabricado por Dom Botte a partir de pequenos fragmentos pseudoepigráficos esparsos provenientes de manuscritos redigidos em línguas diversas e em várias épocas, de uma suposta "Tradição apostólica" atribuída de forma falaciosa a Hipólito de Roma.
Esta nova forma sacramental essencial inteiramente inventada para fins de "ecumenismo" conciliar por Dom Botte e pelo Padre Lécuyer do rito conciliar de pseudo-"consagração" episcopal é totalmente nova, e não existe nenhuma prova histórica – e por boas razões – de que tenha sido utilizada uma única vez em um sentido sacramental pela Igreja.
Mons. Williamson continua sua enganação, na esperança de que seus ouvintes sejam tão ignorantes quanto ele presume:
"É verdade que as palavras da Forma sacerdotal permaneceram intactas em sua essência."
E para o novo rito EPISCOPAL? Nada resta da forma tradicional.
Este prelado se destaca, de fato, pelo infantilismo particular de seus discursos e sermões quando se dirige aos fiéis, e pela insigne debilidade das metáforas que escolhe para essas ocasiões, traduzindo bem o extremo desprezo com que este bispo trata seus fiéis e suas famílias.
"O novo rito de ordenação pode omitir muitos traços da ordenação católica, mas não introduz nada que exclua positivamente uma ordenação autêntica."
diz ainda o bispo à la Rose, enquanto o novo rito conciliar de "consagração" episcopal contém uma heresia transitiva neo-nestoriana proclamada, embora condenada por três concílios, e não atende às duas condições exigidas infalivelmente para a validade sacramental de uma forma sacramental essencial pelo Papa Pio XII em sua Constituição Apostólica Sacramentum Ordinis de 1947.
"Seu texto ainda pode ser utilizado validamente"
conclui o companheiro do padre Schmidberger, chegando ao fim de sua enganação.
Este caso reúne, sobre o mesmo assunto, o duo de 2004, na época em que, em 17 de outubro de 2004, Mons. Williamson fez um sermão estrondoso na igreja Saint-Nicolas-du-Chardonnet para apoiar o padre Laguérie em rebelião contra Mons. Fellay (cf. mensagens de VM sobre o caso dos "amotinados" de 2004).
"Inútil reordená-lo sob condições"
suplicava já o padre Laguérie em 23 de setembro de 2008, sobre o
"Padre G. que deixa o Instituto para a Fraternidade".
"Último de seus argumentos, que não são e graças a Deus, o caso do Padre G. que deixa o Instituto para se juntar à Fraternidade. É a única manipulação do seu texto. Você poderia pelo menos agradecer no processo. Ele celebrava a forma ordinária há dois anos. Nós lhe ensinamos tudo, regularizamos tudo em Roma, bom trabalho. Por razões de conforto (vocês são ricos e nós somos pobres; nós somos perseguidos, vocês não são mais; sua casa na Argentina é confortável e tem a família dele, nossa casa em Santiago é miserável e o padre Navas está doente), ele decide se juntar a vocês. Vamos lá! Não vou gritar cisma e espero que ele não pague caro por suas origens. Inútil reordená-lo sob condições e evite-lhe as Kerguelen: vocês têm tantas casas quentes onde é tão bom viver."
Obviamente, o padre Laguérie não desconhece as cerimônias de ordenação sob condição que Mons. Lefebvre tornou a regra para os membros do clero conciliar que se juntam à FSSPX, a fim de estar em conformidade com a doutrina tutiorista da Igreja, para garantir e assegurar aos fiéis – como é seu primeiro direito – a certeza da validade das Ordens dos clérigos membros da FSSPX.
E o padre Ugo Carandino, ex-sacristão de Mons. Lefebvre, revelou durante o verão de 2007 (como relata o padre Jocelyn Le Gal de Verrua):
"Quando eu era sacristão em Écône, preparei várias vezes as cerimônias de ordenação sob condição, conferidas por Mons. Lefebvre a sacerdotes ordenados com o novo rito e que desejavam se aproximar da FSSPX."
Este renovamento da ordenação sob condição foi recomendado pelo Papa Leão XIII no caso da única ausência da porreção dos instrumentos (embora não pertencendo à forma essencial como promulgado em 1947 pelo Papa Pio XII em Sacramentis Ordinis), e Leão XIII impôs a ordenação absoluta em relação aos anglicanos:
"Uma observação se impõe: o próprio Gordon, é verdade, então em causa, e alguns consultores, invocaram, entre outros motivos de nulidade, a ordenação de Parker com o caráter que lhe atribuíam naquela época; mas quando se tratou de pronunciar a sentença, essa razão foi absolutamente descartada, como provam documentos dignos de toda confiança, e apenas se considerou como motivo a falta de forma e de intenção. Para fazer um julgamento mais completo e seguro sobre esta forma, tomou-se a precaução de ter em mãos um exemplar do Ordinário anglicano, que foi comparado com as formas de ordenação usadas nos vários ritos orientais e ocidentais. Então, Clemente XI, após a opinião favorável dos cardeais a quem a questão dizia respeito, proferiu ele mesmo, na quinta-feira, 17 de abril de 1704, o seguinte decreto: "Que João Clemente Gordon receba ex integro e absolutamente todas as Ordens, mesmo as Ordens sagradas e sobretudo o sacerdócio, e se não foi confirmado, que primeiro receba o sacramento da Confirmação." Esta decisão, notem bem, não levou em consideração a falta de tradição dos instrumentos, caso em que o uso prescrevia renovar a ordenação sob condição. É ainda mais importante observar que esta mesma sentença do Papa diz respeito de forma geral às ordenações anglicanas"
- Papa Leão XIII, Apostolicae Curae, 1896.
E qualquer vício de forma em uma ordenação, como declara Leão XIII, é suficiente para obrigar que ela seja renovada:
"Embora ela se referisse, de fato, a um caso especial, não se baseava, no entanto, em um motivo particular, mas em um vício de forma que afeta todas essas ordenações, tanto que, posteriormente, todas as vezes que foi necessário decidir sobre um caso semelhante, respondeu-se com o mesmo decreto de Clemente XI."
- Papa Leão XIII, Apostolicae Curae, 1896.
Na situação de 2008, em que agora quase a totalidade dos bispos conciliares foram "consagrados" em um rito RADICALMENTE INVÁLIDO, cuja forma sacramental essencial – por razões de uma vontade de "ecumenismo" conciliar com os Protestantes Luteranos e Anglicanos, e, portanto, de conformidade com a natureza do "Sacerdócio" aceita por estes últimos – não possui 0% de elementos em comum com a forma sacramental essencial do rito tradicional latino, que foi repudiado em 100%, é evidente que a ordenação deve ser administrada novamente e de forma absoluta.
Isso é o que o padre Laguérie gostaria de evitar para o Padre G.
A razão é que o Padre Laguérie conhece muito bem a falta de episcopado católico sacramentalmente válido entre os pseudo-"bispos" conciliares, que, como outrora o padre apóstata Castrillón Hoyos, pseudo-"bispo" [1]conciliar inteiramente desprovido de qualquer Potestas Ordinis episcopal católica, ele, no entanto, convida a conferir a ordenação católica aos seus seminaristas do IBP, MESMO SABENDO QUE ESSES PSEUDO-"BISPOS" CONCILIARES SÃO RADICALMENTE INCAPAZES de transmitir sacramentalmente o Sacerdócio Sacrificial católico autêntico.
Quem é esse Padre G.? Convidamos as pessoas que o conhecem a nos fornecer a informação. E o que fez Mons. Fellay? Ele renovou a ordenação sob condição? Mons. Fellay teria confiado os fiéis da Fraternidade e suas famílias a esse clérigo conciliar sem tê-lo consagrado novamente, e sem ter informado esses fiéis? Se isso fosse verdade, seria UM ESCÂNDALO ABOMINÁVEL.
Continuemos o bom combate.
A Redação de Virgo-Maria
© 2008 virgo-maria.org
[1] Nota do tradutor: Este mesmo padre Hoyos "ordenou" padres do Instituto Bom Pastor, o que nos leva à seguinte conclusão: os atuais "padres" do IBP não são padres.